Argentina pretende começar a analisar a reabertura de fronteiras em setembro

casa rosada em buenos aires

A Casa Rosada é um dos principais pontos turísticos da capital argentina e será um dos lugares possíveis de se visitar após a reabertura do país | Foto: Passagens Imperdievis

Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 11 de junho, o secretário executivo do Instituto Nacional de Promoção Turística da Argentina, Ricardo Sosa, abordou temas como a reativação do turismo argentino com a reabertura das fronteiras, retorno à presença física nas feiras, avanço da vacinação, protocolos adotados em todo o país e a importância do mercado brasileiro nesta retomada.

Com as fronteiras fechadas desde março deste ano, a Argentina já aplicou, atualmente, 16 milhões de doses de vacina da Covid-19. A previsão é que de 35% a 40% da população já esteja vacinada (com a primeira dose) até o fim do mês de junho. O país vai receber outras 24 milhões de doses.

De acordo com o secretário, “o avanço já faz o país analisar uma possível reabertura das fronteiras dentro de dois ou três meses. Mas isso só vai acontecer quando alcançarmos um nível seguro de vacinação”. Ainda segundo ele, a missão é manter a promoção internacional e o contato com as companhias aéreas agências e operadores.

Sosa admitiu que já se reuniu com os representantes dos países localizados na Tríplice Fronteira, entre eles o Brasil, para a implementação de um plano de retomada do turismo.

Mercado brasileiro

O secretário reforçou que o mercado brasileiro é extremamente importante para a Argentina. “Na pré-pandemia, o Brasil era o principal emissor com 1,5 milhão dos 7 milhões que ingressaram no país no ano de 2019, seguindo do Chile, da Colômbia e do Peru. Atualmente, 15 mercados são considerados prioritários e representam 89% das chegadas de turistas, entre eles Alemanha. França, Itália e Espanha, na  União Europeia (UE), Estados Unidos e México. Desses mercados, cinco estão na América do Sul e englobam 65% de todos os turistas”, ressaltou.

Na reabertura, os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, que fazem limite com o país e concentram 30 milhões de habitantes, terão um plano de promoção específico. “Os vacinados dos Estados do sul poderão circular por via terrestre”, destacou.

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